quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

TRÁGICO DESENLACE!



SENTIDA HOMENAGEM ANGÉLICA.

Angélica Ferreira nasceu no dia 30 de Agosto de 1972 e deixou-nos na semana passada a 4 de Dezembro de 2006.
 O triste desfecho sem explicação aparente, fez com que embora distante esta mulher com a qual convivi nos últimos anos, me deixasse perplexo. A freguesia de Novelas via assim uma família humilde destroçada, e sentia-se impotente perante duas filhas muito pequenas sem a mãe que muito amavam.
Angélica foi uma mulher diferente de muitas outras mulheres e não foi por uma razão ou outra que se destacou das demais. Ao mesmo tempo que presto uma sentida homenagem, lembro aqui o trabalho desenvolvido por este talento, desvalorizado por alguns mas reconhecido por outros.
Os “TRAQUINAS” que muito bem liderava, mostraram que estiveram muito próximos de receber um papel principal, por outro lado enquanto os intérpretes ensaiavam a voz, no largo Conde Torres Novas na cidade de Penafiel, no Sábado 17 de Setembro de 2005 para vencerem o "QUERO SER UMA ESTRELA", grande multidão assistia à apresentação fantástica dos Blues Angels por ela liderado. Notavam-se assim indícios de que era um destaque importante, com um final feliz. 
O desenvolvimento e cultivo da arte e do talento, fez com que Angélica a 4 de Novembro de 2005 em Rio de Moinhos, levasse o nome da freguesia de Novelas mais longe.
O fado que Angélica Ferreira com amadorismo muito bem sabia cantar, será para sempre o fado dedicado à sua mãe.
Não há palavras, provavelmente se pense que não deveríamos dizer nada, não fazer nada, ou então ser medalhado, mas o que é necessário é soltar um pouco a dor e as palavras, apenas reconhecer o mérito.

À sua mãe, ao seu pai e principalmente, aos seus filhos Catarina e Andresa, deixo as palavras possíveis de uma sentida homenagem. A amizade e o sentido de sempre termos bem presente no dia-a-dia a sua memória e a sua obra, fará com que Angélica esteja sempre ao nosso lado ajudando-nos na caminhada, que continua e nos objectivos que visava.
Neste Natal não há nada que valha, apenas o tesouro de tanta recordação comum.

Novelas 14 de Dezembro de 2012